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Foz do Iguaçu – A punição mais rígida a aliciadores, transportadores e intermediadores de mulheres exploradas sexualmente no país e no exterior foi tema de um dos painéis da 5.ª Conferência Executiva de Segurança Pública para a América do Sul, aberta no último domingo em Foz do Iguaçu e que deve receber até amanhã 4,5 mil participantes do Mercosul.

Segundo o chefe da Divisão de Direitos Humanos da Coordenação de Defesa Internacional da Polícia Federal, delegado Clyton Eustáquio Xavier, 80% das pessoas traficadas são de classe social vulnerável, sem grau de escolaridade nem qualificação profissional. Portanto, suscetíveis às promessas de ganhos altos em contraste com uma realidade de escassez de empregos.

"A legislação brasileira foi atualizada e agora tipifica como crime o aliciamento de pessoas, independente do consentimento da vítima", explicou o delegado Xavier para uma platéia formada por chefes de segurança de todo o país. Para esse tipo de crime, a legislação prevê pena de três a oito anos.

No evento, os participantes também tiveram a oportunidade de aprofundar a discussão sobre o referendo do desarmamento. De manhã, os deputados Roberto Freire (PPS-PE e a favor da proibição do comércio) e João Alberto Fraga Silva (PFL-DF, a favor da comercialização) debateram o tema. Polícia antidrogas, repressão ao crime cibernético, à pedofilia e a ação de organizações criminosas também serão debatidas até amanhã.

Paralelamente, está sendo realizada a Interseg 2005, feira que reúne equipamentos do setor da segurança pública. Câmeras de monitoramento do trânsito, equipamentos de rádio e de escuta legal, armas e bombas de efeito moral são alguns dos artigos em exposição. Mas a grande sensação da Interseg é um helicóptero Esquilo S 350, com capacidade de transporte de até seis passageiros. O aparelho é utilizado pela Polícia Militar para o programa de Radiopatrulhamento.

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