"Uma nação amadurece, se aprimora e se afirma quando consegue construir, por vontade própria, sua história. E história só se escreve com maiúscula quando acontecimentos marcantes se afastam das paixões do momento e passam pelo crivo da imparcialidade e da eqüidistância das partes envolvidas.
Esse Exército o seu Exército orgulha-se do passado, porque nele os valores e postulados da instituição, que se confundem com os da própria nação brasileira, nasceram e se consolidaram. Esse Exército o seu Exército considera que esse passado pertence à história, e volta-se para o futuro, trabalhando pelo desenvolvimento nacional e empregando a mão amiga de sua gente toda vez que necessidades, urgências e emergências clamam por sua presença.
Esse Exército o seu Exército é conciliador sem perder a altivez, generoso com os vencidos, nobre nas atitudes, respeitador da lei, avesso aos ressentimentos herdeiro legítimo que é do Duque de Caxias, nosso patrono maior, o pacificador.
Nesse contexto, o 31 de Março insere-se, pois, na história pátria e é sob o prisma dos valores imutáveis de nossa força e da dinâmica conjuntural que o entendemos. É memória, dignificado à época pelo incontestável apoio popular, e une-se, vigorosamente, aos demais acontecimentos vividos, para alicerçar, em cada brasileiro, a convicção perene de que preservar a democracia é dever nacional."
General-de-Exército Francisco Roberto de Albuquerque, Comandante do Exército.