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Segundo a Companhia Paranaense de Energia (Copel), 2,413 mil domicílios e estabelecimentos comerciais em todo o litoral ainda estavam sem luz na manhã deste domingo. Em Morretes 1.302 consumidores não tinham fornecimento de energia elétrica. As demais casas e comércios sem energia são de moradores de regiões de Guaraqueçaba (824), Antonina (287) e Paranaguá (274).

A energia foi restabelecida na cidade de Guaraqueçaba às 13h30, depois que aproximadamente mil domicílios ficaram sem luz por 23 horas. A empresa não soube prever quando a situação será normalizada, mas os funcionários da companhia vão continuar trabalhando neste domingo para tentar restabelecer o serviço.

Com a liberação de rotas alternativas, a Copel informou que seis caminhões de manutenção, 30 eletricistas, postes e cabos seguiam para o litoral paranaense neste domingo.

Os deslizamentos em Antonina e em Morretes foram mais fortes, mas a situação em Paranaguá também é calamitosa com relação ao abastecimento de água.

De acordo com a Sanepar, as atividades foram retomadas na estação de tratamento de água de Morretes por volta das 17 horas de sábado. Até a manhã deste domingo, moradores da região central da cidade já estavam recebem água. A normalização total só deve acontecer em dois dias.

Cinco caminhões-pipa estão levando água até os bairros que ainda estão sem abastecimento. Como os funcionários da Sanepar não conseguem ter acesso a todos os bairros, a empresa informa que o temporal pode ter afetado as redes de distribuição. Mas é preciso que a água baixe para que reparos possam ser feitos.

Em Antonina não houve problemas no abastecimento de água.

Já em Paranaguá, a rede de abastecimento foi atingida pelas enxurradas e o município está sem água potável desde sexta-feira. Quem administra o sistema na cidade é a empresa Água de Paranaguá. De acordo com a assessoria de imprensa da companhia de água, as obras para a recuperação do manancial do Rio Ribeirão estão em andamento e a previsão é de que até o fim da próxima semana o abastecimento será retomado em 25% da cidade.

A previsão é de que o abastacimento será normalizado em 20 ou 30 dias, segundo a Água de Paranaguá. A empresa apela que as pessoas racionem água e façam estoque da água da chuva, a qual pode até ser consumida depois que for fervida.

Os órgãos responsáveis estudam medidas juduciais para restringir o abastecimento, em casos como de estabelecimentos que lavam veículos.

a Defesa Civil do município instalou caixas d’água em cinco pontos da cidade e estava distribuindo água potável para a população. São eles: Aeroparque, no bairro Nilson Neves (no Corpo de Bombeiros – Rua Bento Munhoz da Rocha Neto), na Praça da Vila Cruzeiro, na Praça da Paz (Rua Manoel Correia) e na Ilha dos Valadares (Praça da Matriz).

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