• Carregando...

Padre Alexsander Cordeiro Lopes, assessor do Setor Juventude da Arquidiocese de Curitiba

"Vi nas imagens e nos comentários algo muito importante sendo resgatado: a humanidade de Jesus. O autor reforça o que professam os cristãos de todos os tempos: Ele é verdadeiro Deus, mas é verdadeiro homem também, como diz o credo niceno-constantinopolitano. Também reencontrei em algumas imagens um Jesus realmente crítico, inserido em nossa história e buscando mudá-la por dentro, especialmente no que diz respeito aos preconceitos, o acúmulo de bens e as injustiças. Mas também notei algumas dimensões que imagino vulgarizarem a figura de Jesus. Algumas o retratam em poses que denotam certo erotismo. Confirmei essa minha impressão mostrando as fotos para outras pessoas. Ainda assim, as críticas não desvalorizam o trabalho do artista. Gostei muito do trabalho de Michael Belk, fiquei realmente surpreso e emocionado com muitas das fotos. Seus textos são atuais e revelam a fé num Cristo próximo, humano e solidário conosco."

Odair Braun e Vera Maria Immich, pastores luteranos

"Essa proposta de transportar o ensinamento de Cristo para o dia-a-dia é sempre válida. Jesus ensina muitas coisas ao homem moderno. É curioso perceber que, enquanto em algumas cenas a interação de Jesus com os outros personagens é bem evidente, em outras parece que Ele não está lá, observa com certa distância. Gostamos de Embrace porque ela nos ensina a ter respeito por aqueles que pensam diferente. É a harmonia que deveria ocorrer de fato entre as religiões, sem que precisemos abrir mão daquilo em que acreditamos. As fotos que têm como plano de fundo a crise econômica são muito atuais... quantos executivos nunca pararam para pensar nisso. Onde eles vão encontrar consolo depois do fracasso?"

Pastor Roberto Silvado, da Igreja Batista do Bacacheri

"É um material muito interessante, esse contraste do contemporâneo com o antigo nos leva a refletir na contemporaneidade da mensagem cristã; a qualidade das fotos é excelente. Certamente estas fotos poderão ser úteis na evangelização, principalmente daqueles que por seus preconceitos com relação à fé cristã não estão dispostos a ouvir a mensagem cristã de forma tradicional. As fotos com crianças revelam grande ternura. As crianças são mesmo atraídas por Jesus. Em A step away, é interessante ver que o pecado da autossuficiência é a parede que nos separa do Cristo, mas Ele está sempre perto, esperando que nos voltemos para Ele em arrependimento. Metamorphosis, em que a pessoa diante de um espelho vê não a si mesma, mas Cristo, reflete o que Paulo diz na carta aos Gálatas: ‘Não mais eu vivo, mas Cristo vive em mim’. É uma de minhas fotos preferidas. Existem, é verdade, alguns probleminhas, acho que houve algumas fragilidades na pesquisa, especialmente em relação às mulheres. Mas mesmo assim os textos, em geral, também são muito bons."

Padre Dana Lundburg, dos Legionários de Cristo

"O valor da obra do artista está em que consegue, de modo moderno, apresentar a Jesus Cristo como um homem que acompanha a toda pessoa humana nas vicissitudes da vida, sempre a nosso lado, compartilhando da nossa vida, apesar de nossos pecados. Isto é feito apresentando por um lado um Cristo muito humano – com corpo forte, sorriso, sentimentos de compaixão ou indignação. Por outro lado, Belk consegue apresentá-lo como Deus, transcendente, sublime, totalmente diferente a nós. Para isso usa a luz, a pureza no olhar, a separação de todo pecado. Com estes dois elementos se vislumbra o mistério da Encarnação, isto é, Jesus Cristo, sendo uma Pessoa divina, tem como Deus uma natureza humana desde toda a eternidade; e como homem, tem uma natureza divina que assumiu no tempo para nos salvar de nossos pecados. As fotos são originais e evocativas. A mensagem espiritual, na maioria dos casos, é excelente. Eu tenho ressalvas ao texto de duas fotos, Watch your step e Embrace. Não é verdade que Jesus rejeitou a religião institucionalizada: ele participou dos rituais judaicos, com todos os seus elementos. Ele não aboliu a religião; em vez disso, instituiu uma nova aliança, por meio de sua lei e seu sacrifício. Se Ele não tivesse fundado uma religião e entregue o comando dela aos seus seguidores, como conheceríamos hoje quem Jesus Cristo foi e é? Isso não seria possível."

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]