Vinte postos do INSS no Paraná ficaram fechados nesta quarta-feira (31), segundo dia da paralisação dos funcionários públicos federais de Seguridade Social, da Previdência e da Saúde. O número, divulgado pelo próprio INSS, é menor do que o divulgado no primeiro dia de paralisação, quando 21 agências ficaram fechadas. Nesta quarta, o posto de Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, desistiu da paralisação e reabriu normalmente.

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O Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Ação Social do Estado do Paraná (Sindiprev/PR) contesta os números apresentados. De acordo com o órgão sindical, 22 agências teriam ficado fechadas. Os trabalhos em Cascavel e Toledo estariam suspensos, o que o INSS não confirma. Em meio ao contraste dos números, tanto o INSS quanto o sindicato acreditam que o movimento deve ficar restrito nesta quinta-feira (1), último dia de paralisação, apenas aos postos que já estão fechados. Novas adesões já são descartadas pelos dois lados.

No interior do Paraná, 13 postos da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) e do Ministério da Saúde também permaneceram sem atividades. Já o funcionalismo das Delegacias Regionais do Trabalho de três cidades paranaenses também cruzou os braços em adesão a greve. O movimento é nacional e atinge outros 18 estados e o Distrito Federal. Curitiba e interior

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Em Curitiba e região metropolitana, 10 agências estiveram fechadas. Em Campo Largo, os servidores voltaram ao trabalho. Nos demais postos, apenas as consultas e perícias que já estavam agendadas foram atendidas. No interior do Paraná e em Paranaguá, outros 10 postos do INSS funcionaram da mesma forma. O não-cumprimento do acordo firmado entre o governo federal e a categoria durante a greve do ano passado foi o estopim para a paralisação de três dias, segundo o sindicato. Desde 2005 os servidores pedem a melhoria nas condições de trabalho, com a realização de concurso público para contratação de novos funcionários, além da implantação do novo Plano de Carreira da categoria e reajuste salarial. Além disso, segundo os trabalhadores, parte dos 47,11% de reajuste conquistado pela categoria em decisão judicial já deveriam ter sido pagos.

Após os três dias de greve, no sábado (3), os servidores vão avaliar os níveis de adesão e impacto da paralisação, para então discutirem a possibilidade ou não de uma greve geral e por tempo indeterminado. "Essa paralisação serve apenas como um alerta para o governo federal. Queremos é que o governo volte a negociar e cumpra os acordos já firmados conosco, apenas isso. Se não formos ouvidos, uma greve por tempo indeterminado não está descartada", conta o diretor do Sindiprev/PR, Lincoln Ramos e Silva.

O levantamento sobre o índice de participação dos funcionários em âmbito nacional ainda está sendo feito. Para a população, o INSS oferece o telefone 0800-78-0191, no qual é possível obter informações sobre quais serviços estarão funcionando em cada cidade.

Agências em greve em Curitiba

Visconde de GuarapuavaCândido LopesHauerJoão NegrãoXV de Novembro

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Agências em greve na Grande Curitiba

AraucáriaColomboSão José dos PinhaisFazenda Rio Grande

Agência em greve no Litoral

Paranaguá

Agências em greve no interior do Paraná

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Foz do IguaçuMaringáLondrina – Centro e Shangli-laRolândiaJacarezinhoCornélio ProcópioApucaranaPonta GrossaGuarapuava

Agências que funcionaram normalmente

Assis ChateaubriandCampo LargoCascavelFrancisco BeltrãoMedianeiraPato BrancoRealezaToledoGuaíraMangueirinhaMarechal Cândido RondonSanto Antônio do SudoesteCampo MourãoCianorteGoioerêLuandaParanavaíUmuaramaColoradoArapongasIvaiporãBandeirantesCambeIratiJaguariaivaLaranjeiras do SulTelêmaco BorbaUnião da VitóriaCastroIbaitiPitangaPalmas

Veja na matéria em vídeo do Paraná TV como foi a situação nas agências do INSS paranaenses no primeiro dia de greve

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