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São Paulo e Brasília – O deputado Moroni Torgan (PFL-CE) apresenta amanhã, no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, o parecer do processo contra o deputado Vadão Gomes (PP-SP), acusado de ter recebido R$ 3,7 milhões do mensalão de Marcos Valério. A entrega do dinheiro teria sido feita no saguão de um hotel em São Paulo em duas datas. O parlamentar nega a acusação.

O processo contra Vadão Gomes é o penúltimo a ser apreciado pelo Conselho de Ética. Depois, virá o de José Janene (PP-PR). O relatório do deputado recomenda a cassação de Vadão Gomes. O deputado Josias Gomes (PT-BA) já teve o pedido de cassação aprovado pelo Conselho de Ética e agora aguarda a votação na Câmara dos Deputados.

Também amanhã, o corregedor-geral do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP), deve ouvir o jardineiro Leonardo Moura sobre a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Apelidado de "o jardineiro infiel", Moura trabalha na casa da jornalista Helena Chagas, diretora da Sucursal de Brasília do jornal "O Globo". Ele disse para Helena que Francenildo voltou de férias do Piauí em janeiro e contou que havia recebido um dinheiro de seu pai biológico e que gostaria de comprar um terreno.

Em depoimento para a PF, Moura disse que em nenhum momento Francenildo comentou que o dinheiro tinha sido depositado numa conta da Caixa Econômica Federal.

Os nomes de Moura e de Helena entraram no episódio porque o ex-ministro Antônio Palocci disse para a PF que recebeu da jornalista a informação de que o caseiro "tinha um bom dinheiro". Mas ela contradisse o ex-ministro e negou para a PF que tenha repassado essa informação para Palocci.

À PF, Helena disse que recebeu um telefonema de Palocci no dia 15 de março – véspera da violação do sigilo bancário – perguntando sobre as quantias recebidas pelo caseiro.

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