Brasília O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados vai ouvir nesta semana mais cinco deputados acusados de envolvimento com a máfia sanguessuga.
Para hoje, estão previstos os depoimentos dos deputados Íris Simões (PTB-PR) e João Batista (PP-SP).
Vedoin disse ter fechado um acordo com Iris Simões que previa o pagamento de 10% de comissão sobre o valor das emendas de sua autoria que fossem executadas por meio de empresas do esquema das sanguessugas. Por esse acordo, Simões teria recebido R$ 216.890 entre 2001 e 2003. O deputado não foi encontrado ontem para responder às acusações. Simões é o único paranaense envolvido com a máfia dos sanguessugas.
Vedoin disse que o chefe de gabinete de João Batista (PP-SP), Marcelo Antônio de Andrade, seria gerenciador de emendas de alguns parlamentares.
Na quinta-feira, o Conselho deve ouvir os deputados Osmânio Pereira (PTB-MG), Enivaldo Ribeiro (PP-PB) e João Caldas (PL-AL).
Osmânio Pereira (PTB-MG) é acusado por Vedoin de fazer acordo para receber uma comissão de 10% sobre o valor de suas emendas que beneficiassem a máfia sanguessuga. O mesmo acordo teria sido feito com os deputados Enilvado Ribeiro (PP-PB) e João Caldas (Pl-AL). Os deputados negam as denúncias e pedem que os processos sejam arquivados por falta de provas.