Brasília O presidente do Conselho de Ética da Câmara, Ricardo Izar (PTB-SP) e alguns deputados do colegiado defendem o afastamento da deputada Ângela Guadagnin (PT-SP) até que a Corregedoria da Câmara apure o ato da deputada de dançar no plenário para comemorar a absolvição do deputado João Magno (PT-MG) do processo de cassação, na madrugada da última quinta-feira.
"Ficou mal", afirmou Izar. Ele disse que sempre pede para que os parlamentares do colegiado não se manifestem sobre os resultados.
"Seria prudente da parte dela se afastar", afirmou o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP). "Não só para ela se preservar, enquanto a corregedoria analisa sua atitude, mas também para preservar o conselho do qual ela faz parte", completou Sampaio.
Derrota
Para o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), a deputada estava comemorando uma derrota do parecer do Conselho de Ética que ela integra. "A presença dela é constrangedora", disse Delgado. Ele defendeu também que seria adequado que a deputada esperasse a resposta da corregedoria, antes de retornar para o Conselho.