No Plano de Ação para 2024 divulgado pelo Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), a entidade prevê um gasto de mais de R$ 28 mil com atividades de “engajamento na luta pela descriminalização e legalização do aborto”. O Plano foi publicado pelo Conselho na segunda-feira (5) em seu site oficial.
O Conselho Federal de Serviço Social é uma autarquia pública federal que tem como atribuição “orientar, disciplinar, normatizar, fiscalizar e defender o exercício profissional do/a assistente social no Brasil, em conjunto com os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS)”.
Junto da promoção do aborto, a entidade prevê gastos com projetos de “imersão sobre identitarismo, feminismos e sexualidade” e atividades de “defesa da política de saúde mental antimanicomial, estatal, pública, gratuita e laica”.
O Conselho ainda prevê mais uma série de atividades e projetos contemplados em cinco áreas de trabalho. Ao todo, a entidade diz contar com um orçamento de mais de R$18,1 milhões em 2024.
“Que esse Plano de Metas 2024 do CFESS possa, então, ser um instrumento de fortalecimento da nossa entidade, traduzindo metas, indicadores, atividades e projetos que reafirmem o compromisso com o engajamento nas lutas anticapitalista, antirracista, anti-lgbtqia+fóbica, anticapacitista e feminista. Que nossas vozes ecoem o projeto de vida-liberdade, que fortaleça a vivência democrática e responsável da gestão pública e que alcance resultados importantes para o trabalho profissional de assistentes sociais e para as políticas sociais na sociedade brasileira”, diz um trecho do documento.
A Gazeta do Povo entrou em contato com o Conselho e aguarda retorno. A reportagem perguntou em que consistem, exatamente, as atividades de descriminalização e legalização do aborto. O jornal permanece aberto para quaisquer manifestações da entidade.
Confira o Plano de Ação na íntegra.
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