O General Medical Council (GMC), conselho médico do Reino Unido, decidiu retirar as acusações apresentadas contra o médico Dermot Kearney. Ele foi “acusado” de oferecer apoio e tratamento a grávidas que iniciavam o processo de aborto medicamentoso, mas se arrependiam e decidiam salvar as vida de seus bebês.
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Em maio de 2021, o GMC havia proibido que o médico prestasse o atendimento, sob a alegação de que o tratamento poderia oferecer riscos “à saúde dos bebês”. O médico então entrou na Justiça para tentar contestar as restrições. Agora, pouco antes da realização de uma audiência na corte máxima de Londres sobre o caso, a GMC declarou que as acusações não se sustentavam e o caso foi encerrado. Assim, ele poderá voltar a oferecer o tratamento às mulheres que buscam apoio para reverter o aborto.
Com a ajuda de Kearney, ao menos 32 mulheres conseguiram reverter os efeitos da pílula abortiva e deram à luz crianças saudáveis. Dez ex-pacientes do médico prestaram depoimento a favor dele, elogiando sua conduta. “Minha esperança é que as mulheres em todo o Reino Unido agora sejam informadas pelos serviços médicos de que tratamento de reversão do aborto é seguro, que está disponível. E que se elas se arrependerem de sua decisão de fazer um aborto e optarem por procurar ajuda, é possível salvar os bebês", disse o médico.
No Reino Unido, o serviço de telemedicina é aplicado também a casos de aborto. As mulheres são orientadas de forma remota e recebem as pílulas abortivas via correio. Com a pandemia de coronavírus, o número de abortos aumentou significativamente no país.
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