Os conselhos regionais de medicina informaram nesta terça (10) que vão pedir ao Ministério da Saúde a lista completa com o nome dos profissionais escalados pelo programa Mais Médicos, a cidade onde trabalharão e informações sobre os supervisores e tutores dos médicos.

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A ideia com isso, diz nota divulgada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), é permitir a apuração de "denúncias ou suspeitas de irregularidades no exercício da prática médica ou mesmo de abusos por parte de gestores contra médicos brasileiros ou estrangeiros".

A entidade afirma que poderá compartilhar as informações recebidas com o Ministério Público, Tribunais de Contas e com o Congresso Nacional.

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O programa Mais Médicos, lançado há dois meses, prevê a ampliação de médicos em cidades do interior e periferias de capitais. Para isso, permite a atuação de profissionais formados no exterior sem revalidação do diploma de graduação.

Ontem, o ministro Alexandre Padilha saiu mais uma vez em defesa do programa, alvo de críticas de entidades médicas e congressistas. Para ele, o projeto sozinho não resolve o problema da saúde brasileira, mas representa um grande passo.

"Nós sabemos que o Mais Médicos sozinho não vai resolver todos os problemas de saúde que nosso país tem. Mas sabemos que o encaminhamento do programa, a implantação do programa [mostram quem] isso foi o passo mais corajoso já dado por uma presidenta da República para levar para milhões de brasileiros que não têm profissionais para atendimento médico", disse o ministro.