São Paulo O Consórcio Via Amarela, responsável pelas obras da linha 4 (amarela) do metrô, na zona oeste de São Paulo, informou que concluiu na tarde de ontem o desmonte de parte da grua instalada ao lado da cratera que surgiu no dia 12 de janeiro, no local da futura estação Pinheiros.
A operação foi realizada em cinco etapas, que contaram com a retirada de: quadro elevatório (nove toneladas); seis blocos de contrapeso (22 toneladas); contralança (contrapeso da lança, de 23 toneladas); lança (estrutura horizontal por onde corre o guindaste, com 13 toneladas); e cúpula da torre (onde fica o operador do guindaste, com cinco toneladas).
As operações ocorreram dentro do esperado e foram encerradas às 16h35, um pouco antes da previsão inicial, que era às 17 horas. Nem mesmo a chuva que caiu no início da tarde prejudicou os trabalhos.
Um grupo de 30 funcionários participou do desmonte. O processo será retomado hoje, às 7 horas, quando será desmontada a torre principal da grua.
O Consórcio Via Amarela formalizará agora ao Corpo de Bombeiros o encerramento da operação, liberando a cratera para novas buscas.
Um grupo de 14 bombeiros deve voltar ao local próximo de onde foi retirado o microônibus que caiu no buraco, para tentar encontrar o contínuo Cícero Augustino da Silva, de 58 anos, que pode estar sob os escombros.
Trânsito
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) liberou a pista expressa da marginal Pinheiros, sentido InterlagosCastello Banco, às 16h45, ou seja, 1h15 antes do previsto, segundo o superintendente de Operações da CET, Eduardo Macabelli.
A pista expressa estava bloqueada desde as 6 horas, justamente por causa do desmonte da grua. As três faixas da pista local permanecerão interditadas até as 5 horas de hoje.
A operação não provocou maiores problemas de congestionamento na região. O pico foi às 10 horas de ontem, com 800 metros de lentidão antes da ponte Eusébio Matoso. Às 14 horas, a lentidão do trecho estava em 500 metros.