Parte dos hospitais de Curitiba têm problemas nos atendimentos médicos nesta quarta-feira (26) por causa da greve dos ônibus. Pacientes e funcionários dos estabelecimentos não conseguiram chegar para as consultas e as instituições hospitalares vão precisar remarcar consultas e nos próximos dias. Em alguns locais faltam trabalhadores para atuar em setores como enfermagem, serviços gerais e hotelaria, o que causa transtornos aos pacientes.
O único local que cancelou as consultas eletivas por falta de estrutura de funcionários foi o ambulatório do Hospital Evangélico, na Avenida Sete de Setembro, 4713, bairro Água Verde. Neste local, dos 120 funcionários, apenas 30 conseguiram chegar para assumir suas funções. A orientação aos pacientes é não ir ao local e esperar a greve acabar para ligar e remarcar a consulta.
Já o Hospital Evangélico, que fica na Alameda Augusto Stellfeld, 1908, no Bigorrilho, está aberto, inclusive o pronto-socorro. Alguns funcionários faltaram, mas a entidade promoveu remanejamentos e nenhuma parte do estabelecimento está completamente fechada. As informações foram repassadas pela assessoria de imprensa.
No Hospital de Clínicas (HC), administrado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), pacientes e funcionários faltaram, mas o estabelecimento continua aberto. A assessoria do local informou que podem ocorrer transtornos no funcionamento de setores isolados, mas que não tinha um levantamento nesta manhã sobre quantos funcionários faltaram e que setores foram mais prejudicados.
As assessorias do Hospital Cajuru e do Hospital do Trabalhador informaram que ambas as instituições de saúde estão de portas abertas e que reverteram os impactos da paralisação com remanejamentos de funcionários. No segundo, administrado pela Secretaria de Estado da Saúde, a entidade providenciou transporte para parte dos funcionários que dependem dos ônibus. A reportagem entrou em contato com a assessoria do Hospital da Cruz Vermelha, em Curitiba, e aguarda retorno com informações sobre o assunto.
Unidades de saúde
A Prefeitura informou que "nas unidades de saúde e UPAs, apesar da falta de alguns funcionários, profissionais foram remanejados de setores para manter o atendimento."