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Moluscos são filtradores do mar. Quando algas que liberam toxinas se proliferam, eles são contaminados e geram riscos à saúde | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Moluscos são filtradores do mar. Quando algas que liberam toxinas se proliferam, eles são contaminados e geram riscos à saúde| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

O Governo do Paraná liberou nesta sexta-feira(15) a produção, extração, venda e consumo de ostras, mariscos, mexilhões, berbigões e vieiras cultivadas no litoral paranaense.

A comercialização dos moluscos estava proibida desde o fim de junho, em razão do fenômeno da “maré vermelha”. Historicamente, ele ocorre na região, e também no litoral de Santa Catarina, quando há excessiva proliferação de algas que liberam toxinas no mar. Elas provocam manchas de coloração escura na água e contaminam os moluscos que, por natureza, são filtradores do mar. Quando ingeridos, podem causar vômito, diarreia e dores abdominais.

A decisão de liberar o cultivo foi das equipes da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) e da Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (Seab), após novos laudos laboratoriais sobre a qualidade da água e dos moluscos feitos na última semana.

“Com o resultado dos exames, foi possível autorizar a retomada da produção e comércio, pois não foi verificada a presença de toxinas”, disse o coordenador do Programa de Vigilância e Prevenção de Doenças em Animais Aquáticos da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Cláudio César Sobezak.

Cuidado no consumo

Karina Ruaro, chefe da Divisão de Vigilância Sanitária de Alimentos da Secretaria de Estado da Saúde, ressalta um cuidado é fundamental. “É importante que os consumidores fiquem atentos à data de produção das ostras e mariscos, evitando consumir aqueles que tenham sido congelados durante o período de proibição”, alerta.

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