O contador Edson Tadeu de Moura, da Referência Filmes, empresa do pai de Gil Rugai, disse que não é possível dizer se houve desvios de dinheiro da empresa. O réu é acusado de matar o pai e a madrasta em 2004 após uma suposta briga que teve com o pai sobre fraudes na empresa.

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Gil Rugai foi o responsável pela área financeira da empresa antes do assassinato do pai. Entretanto, segundo o contador, esse cargo não era ocupado por ele na época em que teria ocorrido os supostos desvios. A função passou a ser exercida por outra funcionária, que logo depois deixou a empresa. Ao ser questionado pela defesa, o contador afirmou não saber de desvios de dinheiro da empresa, mas, ao ser perguntado pela acusação, disse que ele não teria condições de reconhecer se houve desfalques. Segundo ele, algumas empresas só descobrem fraudes como essas após vários anos. O contador afirmou ainda que "é quase uma praxe" outras pessoas assinarem cheques no lugar de outras pessoas. Moura foi a primeira pessoa a ser ouvida hoje no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. Esse é o terceiro dia de julgamento e a expectativa é que até sexta-feira seja decidido se Gil Rugai é culpado ou inocente. Testemunha dispensada Os advogados de defesa dispensaram uma das testemunhas para depor. Eles acharam desnecessário ouvir o depoimento de José Eugênio Moura, irmão do contador ouvido hoje.

A próxima pessoa a ser ouvida é a antropóloga e professora da USP Ana Lucia Pastore Scheitzmeyer. O juiz afirmou que todas as testemunhas devem ser ouvidas ainda hoje.

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