O médico Luiz Antonio de Souza Teixeira Júnior, nomeado novo secretário de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, criticou o fechamento das emergências de hospitais estaduais, que entraram em colapso neste mês por falta de pagamento de funcionários e insumos. Para enfrentar a crise, anunciou que cortará custos. “Vamos cortar gastos de forma geral”, disse. “Não tem jeito, precisamos economizar”, completou.
Ele mira as Organizações Sociais, que administram desde Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) até instituições de excelência, como o Hospital do Cérebro.
Antes da posse, Teixeira tem visitado os hospitais estaduais. Além de leitos vazios, por causa da falta de insumos, encontrou prédios malcuidados. No Hospital Getúlio Vargas, na Penha, referência de atendimento para a zona norte, encontrou portas e maçanetas quebradas.
Teixeira é secretário de saúde de Nova Iguaçu, cidade da Baixada Fluminense administrada por Nelson Bornier (PMDB-RJ), um dos investigados na Catilinária, uma das fases da Operação Lava Jato. Em entrevista ao jornal ‘O Estado de S. Paulo”, afirmou que o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) o contratou para o cargo porque ele “sabe trabalhar com pouco dinheiro”. Também pesaram outras questões, como o fato de não ser filiado a partido político nem pretender se lançar candidato a prefeito no ano que vem.
Médico ortopedista formado pela universidade Iguaçu (Unig) e pai de dois filhos, Teixeira Júnior substituirá Felipe Peixoto, que anunciou que estava deixando a secretaria de Saúde em meio à pior crise da história da saúde fluminense para se candidatar a prefeito de Niterói, no Grande Rio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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