A qualidade do contrabando vindo do Paraguai e apreendido pela Receita Federal despertou o interesse até das Forças Armadas e da Presidência da República.
Para receber doações, muitos órgãos estão entrando na disputa com escolas e prefeituras de pequenas cidades. E neste ano a Receita Federal tem ainda mais pressa para se desfazer desses produtos, por causa do período eleitoral. A partir de junho ficam proibidas novas doações, o que poderia causar um acúmulo de mercadorias nos depósitos. Mas segundo a Receita, esse risco é pequeno.
Como melhorou a qualidade e o valor do que tem sido apreendido, as Forças Armadas e a Presidência da República pediram algumas doações. Vão para Brasília computadores portáteis e o Exército quer um patinete motorizado e uma mini-moto chinesa para patrulhamento de quartéis.
Outro lote vai para Aeronáutica, que receberá inclusive um calibrador de hélice de helicóptero; a PM quer pneus e hospitais serão beneficiados com remédios e aparelhos médicos, alguns de última geração, e tudo apreendido com contrabandistas.
No caso de remédios e preservativos, o aproveitamento nas doações só não é maior porque parte dos produtos tem de ser descartada pelos hospitais, já que a qualidade é duvidosa e não há registro da Vigilância Sanitária.
Segundo a Receita Federal, desde o início do ano passado os órgãos públicos já foram beneficiados com mais de R$ 3 milhões em mercadorias doadas só em Londrina, Norte do Paraná. E quase R$ 2 milhões foram para entidades.
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