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O Centro Integrado e Apoio Profissional (Ciap), que contrata os funcionários terceirizados do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Londrina, Norte do Paraná, informou que não será concedido aumento salarial para os trabalhadores em greve desde a semana passada. Por meio da assessoria de imprensa, o Ciap também declarou que aceitará um rompimento de contrato com a Prefeitura para solucionar o impasse. O Município alega que não pode repassar mais do que os R$ 400 mil mensais definidos para o pagamento do serviço e, sem mais dinheiro, o Ciap informa que não é possível aumentar os salários.

Os 108 funcionários terceirizados reivindicam equiparação de salário com os servidores municipais que também estão lotados no Samu. Segundo os grevistas, os salários dos concursados chegam a ser três vezes maiores.

Grevistas querem volta dos veículos

O representante do sindicato que representa a categoria, o Sinsaúde, Júlio Aranda, comentou proposta de quebra de contrato com o Ciap. Segundo ele, a medida seria benéfica para a categoria, pois não existem outros funcionários especializados para serem contratados. "Eles rompem o contrato, a gente faz um acordo com a atual empresa, recebe rescisão e depois é contratado por outra. É ótimo isso." Os grevistas entraram com uma ação na Justiça para pedir a volta das ambulâncias para o local de funcionamento do Samu. Desde o início da paralisação, a Prefeitura deslocou os veículos para os quartéis do Corpo de Bombeiros e remanejou funcionários para manter do serviço. "A Prefeitura não quer discutir e ainda tem esse tipo de atitude", reclamou Júlio Aranda. O JL não conseguiu contato com a Secretaria de Saúde.

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