A convocação de novos guardas municipais para Curitiba deve ficar abaixo do esperado para este primeiro semestre. Após prometer chamar 160 agentes aprovados em concurso público de junho de 2015, a gestão do prefeito Rafael Greca (PMN) voltou atrás nesta terça-feira (14) e definiu que devem ser chamados apenas 60 candidatos. Em janeiro, Greca chegou a dizer que, até o final do ano, 600 novos guardas municipais seriam convocados pela prefeitura. Até o momento, não houve chamamentos.
O anúncio dos 160 guardas surgiu após a página pessoal do prefeito no Facebook ser inundada de perguntas sobre o concurso. Na ocasião, Greca havia publicado um post informando sobre a presença da Guarda em todos os parques da cidade. “Dia 13 vamos chamar 160 GMs se a lei permitir”, respondeu ele em um dos questionamentos.
Mais tarde, questionado se havia desistido das nomeações, Greca explicou que depende de orçamento para seguir adiante com o planejamento. “Não estou desistindo. Vamos chamar quando pudermos pagar atentos à Constituição Federal. (...) Não adianta prometer e não poder pagar. (...) O Serviço Público não tem futuro com insolvência e desequilíbrio fiscal. Não quero aqui o que houve no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul”, escreveu ele na rede social.
Procurada pela reportagem, a assessoria do prefeito informou que serão chamados 60 aprovados, embora não haja ainda previsão de quando isso deve ocorrer. O processo deve ser retomado “conforme as finanças do município forem sendo equilibradas”. De acordo com a Secretaria Municipal de Defesa Social, pasta responsável pela guarda, esses profissionais serão alocados igualitariamente nas dez regionais da cidade.
O concurso público para contratação de 400 guardas municipais foi lançado durante a gestão Gustavo Fruet. No final do mandato, em dezembro, Fruet divulgou que convocaria 106 aprovados. Mas a atual gestão e o Sindicato dos Guardas Municipais de Curitiba (Sigmuc) afirmam que nenhum aprovado chegou a ser convocado.
A diretora financeira da Sigmuc, Rejane Soldani, avalia que a contratação de 60 ou até mesmo 160 profissionais não irá suprir significativamente o atual déficit de guardas da cidade. O sindicato estima que seria necessário um efetivo de três mil profissionais de acordo com a população da cidade. Hoje há metade disso nas ruas. “Mesmo que fossem chamados os 400 previstos no edital desse concurso não seriam suficientes”, sustenta.
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