Os 4.340 funcionártios da Cooperativa Agroindustrial Consolota (Copacol), com sede em Cafelândia (Oeste do estado) decidirão neste sábado, em assembléia, se aceitam proposta feita pela direção, de redução de até 20% da jornada de trabalho e do salário para enfrentar a crise. A cooperativa, que tem na avicultura sua principal atividade, já reduziu em 15% o abate, para 240 mil frangos por dia.

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Segundo a assessoria de imprensa da Coopacol, a proposta tem o objetivo de evitar demissões e os cortes de salário serão gradativos, dentro de um prazo de seis meses, e poderão ser menores que o teto estipulado. Muitos abatedouros da região Oeste, maior pólo produtor do estado, já demitiram funcionários. Domingos Martins, presidente do sindicato empresarial, diz que não "há a tendência" de demissões em massa no setor.

Mauri Viana, presidente da Federação dos Trabalhadores em Cooperativas do Estado do Paraná (Fetracoop), critica a proposta da redução salarial, classificando-a de "terrorismo da empregabilidade". Ele defende que, se for necessário, a cooperativa demita os trabalhadores, pagando os direitos legais, e os recontrate quando as exportações forem retomadas.

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