Brasília O coordenador do Instituto Mercosul de Estudos Avançados (Imea), Hélgio Trindade, visita nesta semana cinco universidades paranaenses. A parceria com entidades de ensino superior do estado é prioridade para a escola, que oferecerá cursos de pós-graduação e pesquisa com temas relativos à integração dos países que fazem parte do bloco sul-americano. Ela será mantida e gerenciada pelo Ministério da Educação, mas utilizará as instalações do Parque Tecnológico de Itaipu. A previsão é que as aulas comecem em 2008. Trindade esteve segunda-feira na Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, e na Universidade Estadual de Ponta Grossa. O coordenador ainda se reuniria com representantes da Universidade Estadual de Londrina, da Universidade Estadual de Maringá, e da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. "É uma etapa importante do processo, que está focado principalmente no Paraná", diz.
As aulas serão obrigatoriamente em português e espanhol. Além disso, os diplomas de todos os cursos serão válidos para os territórios nacionais dos membros do bloco. Especificamente para a educação, a medida vale não apenas para Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela (membros plenos do Mercosul), como também para Bolívia, Chile, Colômbia e Equador.
A escolha de Foz do Iguaçu como sede deve-se à localização da cidade na tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina e à existência do Parque Tecnológico de Itaipu. As boas condições das instalações devem exigir um investimento mínimo de recursos em infra-estrutura. Com isso, a maior parte dos gastos seria com bolsas de estudo, financiados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.