Trecho do vídeo da agressão contra a coordenadora do MBL.| Foto: Reprodução/ Vídeo Rede X
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A coordenadora nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), Amanda Vettorazzo, informou nesta quinta-feira (2) que foi agredida por um militante do PT, ao participar da manifestação do dia 1º de maio, em Itaquera, na Zona leste de São Paulo.

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Segundo os relatos de Vettorazzo, ela foi até o evento para fazer questionamento aos manifestantes acerca dos motivos do ato. Um homem não aceitou as perguntas e partiu para a agressão.

"Ontem eu fui em na manifestação do 1º de maio, que se dizia democrática, questionar o que os petistas acham de quem agride mulheres. E por mais paradoxal que seja, eu fui agredida. Em nenhum momento xingamos alguém, ou sequer partimos para cima de alguém. E como sempre, a esquerda cria mais um ato de agressão", escreveu a coordenadora pela rede X.

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O momento da agressão aparece em um vídeo publicado por Vettorazzo nas redes sociais. Ela aparece questionando militantes do PT que se irritam com a sua presença e a começam chamá-la de "fascista" e "p*ta", cobrando a saída dela do local.

Após a agressão, a coordenadora do MBL acionou as autoridades policiais e se deslocou para a delegacia mais próxima para registrar um boletim de ocorrência contra o agressor.

"Isso não pode ser normalizado. Vou até as últimas instâncias da justiça para que este moço - já identificado - responda pelo que fez", reforçou.

Em outubro do ano passado, a casa de Vettorazzo foi vandalizada com ofensas e mensagens pró-palestina. Nos muros da residência, localizada em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, foram pichadas palavras e frases como “Palestina Livre”, “Fascista” e “Tudo é visto”, em tom de ameaça, além do símbolo do anarquismo.

Solidariedade

Alguns parlamentares prestaram solidariedade à Amanda, após a repercussão do caso. O senador Sérgio Moro (União-PR) se referiu à agressão como um "absurdo" e a deputada Rosangela Moro (União-SP) disse que "os agressores têm que ser penalizados com rigor".

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Já o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) declarou que "não dá pra continuar essa espiral de violência da esquerda sem punição". "E não pensem os líderes e influenciadores da esquerda que irão passar impunes para sempre. Vocês estão incentivando essas agressões, não vejo como não serão responsabilizados", escreveu na rede X.