Levantamento realizado pela Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional (Cejai) de São Paulo entre os anos de 2005 e 2007 aponta uma pequena mudança no perfil das crianças pretendidas para adoção em São Paulo, embora ainda predomine a opção por meninas brancas, sem irmãos e menores de 3 anos. O avanço mais significativo foi em relação à etnia pretendida: embora a pele branca ainda seja a preferida para 38%, o número de requerentes que disseram ser indiferentes à cor aumentou de 20,69% em 2005 para 28,06% em 2007.
O número de requerentes que optam por crianças menores de 3 anos caiu de 82,68% para 74,20%. Mas crianças maiores de 6 anos continuam sendo a opção de menos de 1% dos requerentes. Já o número dos que se dizem disponíveis para a adoção de grupos de irmãos aumentou de 24,79% para 32,88%.
Na avaliação do juiz Reinaldo Cintra Torres de Carvalho, da Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, embora pareçam tímidos, os números são muito promissores. "Quando se trata de mudar paradigmas, mudar a cabeça das pessoas, o processo é lento e paulatino, mas o movimento já começou", avalia.
Segundo ele, a melhora se deve a três fatores: a mudança na forma de o Judiciário abordar os pretendentes à adoção, a ação de grupos de apoio à adoção e a maior divulgação do tema na mídia.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora