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Conflito no campo

Coronel da PM é condenado a 18 anos

Ponta Grossa - O tenente-coronel reformado da Polícia Militar do Paraná Valdir Copetti Neves foi condenado pela Justiça Federal no estado a cumprir pena em regime fechado por 18 anos e 8 meses. Na sentença da juíza Sílvia Re­­gina Salau Brollo, da 1.ª Vara Fe­­deral em Ponta Grossa, outros 9 envolvidos tiveram condenações menores. Copetti foi acusado pelo Ministério Público de montar uma milícia armada para proteger fazendas em Ponta Grossa e por ser mentor de uma série de ações contra o acampamento de sem-terra no sítio São Francisco II, de sua propriedade. Todos os réus poderão recorrer em liberdade.

Ao todo, 19 pessoas foram de­­nunciadas, sendo 10 condenadas. "Ele (o tenente-coronel reformado Copetti Neves) teria contratado uma espécie de milícia para agir contra o MST, inclusive com três PMs aposentados, para fazer 'ronda' na região. A justificativa seria prevenir roubos", relata o procurador federal Oswaldo Sowek Júnior. Conforme denúncia do procurador Alessandro José Fernandes de Oliveira, o grupo foi formado em outubro de 2004, quando houve a extinção do programa de patrulhas rurais no estado. O serviço contemplava patrulhamento armado e era remunerado, realizado com armamento sem registro e de origem estrangeira, conforme o MP. Segundo a sentença da juíza, ficou provado que membros do grupo praticaram os crimes de tráfico internacional de armas, exercício arbitrário das próprias razões, constrangimento ilegal e formação de quadrilha. A reportagem entrou em contato com o coronel Valdir Copetti Neves, mas ele desligou o celular, dizendo apenas "não sei de nada".

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