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Omar Mussi, especialista em tecnologia, foi a 17ª vítima do desabamento de três prédios no Centro do Rio, no dia 25 de janeiro. O corpo foi identificado, na noite desta quarta-feira (8). A Polícia Civil informou que o corpo foi identificado por meio de exames de DNA.

Mais de 20 pessoas morreram na tragédia. Desde então, bombeiros resgataram 17 corpos. As equipes de trabalham com o número de cinco pessoas desaparecidas.

Omar Mussi dava aula para um grupo de alunos em um curso avançado de TI no momento em que ocorreu o desabamento do Edifício Liberdade.

O engenheiro Paulo Sérgio Cunha Brasil foi ouvido nesta quarta-feira por oito engenheiros do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ) sobre as obras da T.O. Tecnologia Organizacional no edifício Liberdade, que desabou na Avenida Treze de Maio junto com mais dois prédios no dia 25 de janeiro. Paulo Brasil vou a afirmar que não emitiu qualquer laudo sobre as obras da T.O. e fez apenas uma nota de explicação, por escrito, afirmando que os três sacos de cimento que estavam no terceiro andar do Liberdade não causariam danos à estrutura do prédio.

"Me contrataram para avaliar o problema de armazenamento de entulho, mas quando cheguei ao local vi apenas os três sacos de cimento. Até perguntei pelo entulho, mas o andar estava vazio", disse o engenheiro.

Para o Crea-RJ, no entanto, Paulo Brasil pode até punido por não ter a Anotação de Responsabilidade Técnica (ATR), infração que nada tem a ver com a causa do desabamento, segundo explicou o engenheiro Luiz Antonio Cosenza, presidente do Conselho de Análises e Prevenção de Acidentes do Crea-RJ.

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