Menos de dois anos após a exumação dos restos mortais de d. Pedro I, o primeiro imperador brasileiro, e de suas duas mulheres, as imperatrizes d. Leopoldina e d. Amélia, a mesma equipe de cientistas da Universidade de São Paulo (USP) deve estudar os remanescentes do Segundo Reinado: o imperador d. Pedro II e sua mulher, d. Teresa Cristina, a filha do casal, princesa Isabel, e seu marido, o conde DEu.
A reportagem apurou que os trâmites já estão bem avançados e a exumação deve ocorrer neste semestre. Com o know-how adquirido no estudo anterior, a maior dificuldade desta fase será o traslado dos restos mortais até o Hospital das Clínicas, em São Paulo, onde os exames serão realizados. Isso porque, se na primeira vez os nobres estavam sepultados na cripta do Parque da Independência, no Ipiranga, d. Pedro II e família estão bem mais distantes: a 463 km da capital paulista, no Mausoléu Imperial, na Catedral de Petrópolis, no Rio.
Assim como nos trabalhos realizados em 2012, os restos mortais da família serão submetidos a uma bateria de exames. As análises serão acompanhadas por radiologistas e patologistas. Cálculos realizados a pedido da reportagem em 2013 mostravam que exames similares não sairiam por menos de R$ 150 mil.
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