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Rio de Janeiro – O corpo do deputado federal Enéas Carneiro (Partido da República) foi cremado ontem, no crematório do Cemitério do Caju, na zona norte do Rio. O corpo foi velado no Memorial do Carmo, no mesmo cemitério.

Antes da cremação, Enéas recebeu elogios de integrantes de seu partido e de outras legendas também. O deputado federal Aldo Rebelo (PC do B-SP) elogiou o colega, que, segundo ele, não fazia "oposição gratuita". "Suas posições correspondiam às suas convicções, às suas crenças e àquilo que ele achava que era o melhor para o Brasil, o que fazia dele um homem público de elevada confiabilidade."

Incentivados

A ex-deputada estadual de São Paulo Havanir Nimitz (PSDB) disse que Enéas foi o "grande incentivador" de sua carreira na medicina e na política. "O doutor Enéas era, antes de tudo, o meu professor de Eletrocardiograma. Foi meu mestre, mentor político e devo tudo a ele. Seria um grande presidente", afirmou.

Enéas disputou a Presidência da República pela primeira vez em 1989, e ficou conhecido pela frase "meu nome é Enéas", que encerrava seus 15 segundos no programa eleitoral.

O parlamentar morreu domingo à tarde vítima de leucemia – tipo de câncer que atinge o sangue e caracteriza-se pela proliferação descontrolada dos glóbulos brancos.

Deputado pelo PR, Enéas Carneiro fundou o extinto Prona e em 2002 foi eleito deputado federal com o maior número de votos na história do país. Em 2006, Enéas foi reeleito (desta vez com 387 mil votos) para o cargo em que permaneceria até 2010.

Sua vaga na Câmara será ocupada pela suplente Luciana de Almeida Costa.

Ela recebeu 3.980 votos. Em Curitiba, o vereador eleito com o menor número de votos nas eleições municipais de 2004 é o comerciante Tico Kuzma (PPS), que obteve 3.199 votos, apenas 781 votos a menos do que Luciana.

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