O corpo do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, foi enterrado às 14 horas desta segunda-feira (11) em São Joaquim da Barra, a 382 km de São Paulo, sob orações de amigos e familiares das famílias, e pedidos de justiça gritados por curiosos presentes.
O velório começou às 10h45 desta segunda e a mãe e o padrasto do menino, presos preventivamente desde domingo (10), foram proibidos de acompanhar a cerimônia. Cerca de 500 pessoas passaram pelo local. A Polícia Militar armou um esquema de segurança, com filas, para que todos pudessem se despedir do garoto.
Emocionado, o pai de Joaquim, Artur Paes, se debruçou sobre o caixão e chorou. Durante o velório, ele foi amparado por amigos e familiares. À Folha de S.Paulo, ele disse que Joaquim era o "melhor" da sua vida.
No enterro, realizado no jazigo da família, as pessoas rezaram. Os avós maternos, Maria Cristina Mingoni Ponte e Vicente Ponte acompanharam, emocionados. Em um momento, uma mulher gritou por justiça, e foi acompanhada pelos presentes.
O corpo de Joaquim, desaparecido na terça-feira (5) em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), foi encontrado no início da tarde de domingo no rio Pardo, a 150 quilômetros de Ribeirão, em Barretos (423 km de São Paulo).
Exames preliminares do Instituto Médico Legal (IML) apontaram que o menino não possuía água no pulmão, descartando assim a possibilidade de que ele tenha morrido afogado.
"Ficou comprovado de que se trata de homicídio", afirmou o promotor Marcus Túlio Alves Nicolino. A polícia suspeita que Joaquim tenha sido jogado sem vida no córrego Tanquinho, localizado a 200 metros da casa da família, e de lá tenha sido levado até o ribeirão Preto, afluente do Pardo.
A polícia aguarda ainda para esta segunda o resultado da quebra de sigilo telefônico de familiares do menino, para auxiliar na conclusão das investigações.
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