Foi encontrado nesta terça-feira (1º), na zona rural de Rio Negro, no Paraná, o corpo da jovem Aline Moreira, 18 anos, desaparecida desde a última sexta-feira (27). Ela morava em Mafra (SC) e desapareceu depois de pegar uma carona com o namorado da mãe até Curitiba. Ele é o principal suspeito, de acordo com as investigações feitas pela Delegacia de Rio Negro. Até o momento o homem de 49 anos não foi encontrado.
Conforme informações repassadas pelos policiais da delegacia, primeiro foi localizado o carro do suspeito na localidade de Fazendinha, uma comunidade rural da cidade. O delegado foi à região com os Bombeiros e então localizou o corpo de Aline, a 300 metros de onde estava o veículo. O corpo estava sem roupas e aparentava violência sexual, ainda não confirmada pelo Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba, para onde foi levado para necropsia.
A delegacia informou que ela estaria morta pelo menos desde sexta-feira (27). O corpo não foi encontrado antes por moradores porque estava em uma vala, próximo a um matagal, segundo a polícia. Ainda não há informações sobre a causa exata da morte da jovem. Aparentemente, uma pancada forte na cabeça pode ter sido o motivo, já que uma escoriação profunda podia ser vista.
A expectativa é de que a delegacia ingresse com o pedido de prisão preventiva do suspeito ainda nesta quarta-feira (2). O documento ainda não foi formulado porque as diligências acabaram tarde da noite desta terça. Apesar de o corpo ter sido encontrado às 14h30, houve um trabalho de perícia e investigação no local antes de o IML ir ao local. Até as 9 horas da manhã desta quarta, a corpo ainda não havia sido liberado para a família, segundo o instituto.
Testemunhas
Segundo a polícia, testemunhas teriam visto Aline e o suspeito na estrada, a pé, por volta das 21h de sexta-feira (27), pedindo ajuda. Cerca de uma hora depois, apenas o homem caminhava pelo local."Depois disso, ele desapareceu", diz o delegado Sérgio Luiz Alves, que investiga o caso. O carro foi recolhido por familiares do suspeito que moram em Rio Negro e foram avisados, por celular, que ele havia enguiçado.
O homem, também morador de Mafra, tinha um relacionamento com a mãe da jovem havia três meses. Familiares da vítima disseram que ele se apresentou à mulher com um outro nome. O homem, cuja identidade foi descoberta graças aos parentes que vivem em Rio Negro, tem passagens pela polícia de Santa Catarina, por estelionato e tentativa de estupro.
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