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O corpo da menina Amanda Ferrão Martinho, 10, morta na noite de domingo ao ser atingida por uma bala perdida, foi enterrado na manhã de hoje no cemitério da Quarta Parada, na zona leste de São Paulo.

A menina estava no carro com os pais e a irmã mais velha no congestionamento na avenida das Juntas Provisórias, no Ipiranga, quando houve um tiroteio entre um bombeiro e dois criminosos que teriam tentado assaltar um motorista.

O bombeiro Eder Nascimento Santos, 38, disparou ao menos sete vezes com sua pistola particular. Quatro tiros atingiram um dos suspeitos nas pernas e no rosto. O jovem tinha 16 anos, era egresso da Fundação Casa (ex-Febem) e morreu no hospital.

Outro disparo quebrou o vidro de trás do veículo em que estava Amanda e atravessou a cabeça da menina, que já chegou sem vida ao hospital. Um segurança, de 25 anos, que passava de moto pelo local foi outra vítima de bala perdida. Ele foi atingido por um tiro nas costas e não corre risco de morrer.

O bombeiro foi indiciado sob a suspeita de homicídio culposo (não intencional) pela morte de Amanda. Para a polícia, o tiro que matou a estudante -ela frequentava a escola São Francisco, na região norte de São Paulo- foi disparado pela pistola do soldado. Ele chegou a ser preso, porém foi solto após pagar fiança de R$ 3.110.

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