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Um ano sem novidades ou solução

"Desde o dia 9 de fevereiro eu não vivo. Eu chorei, procurei ajuda, estive numa CPI em Brasília, conversei com o ministro da Justiça, Márcio Thomas Bastos, com a Polícia Federal, com o FBI e até fui para os Estados Unidos".

No último dia 9 de fevereiro o desaparecimento da paranaense Carla Vicentini completou um ano. Familiares e amigos ainda sofrem com a falta de informações.

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O corpo da paranaense Viviane Bueno, de 31 anos, morta na última sexta-feira em Newark, Nova Jérsei - nos Estados Unidos - chegou na manhã desta quinta-feira em São Paulo. Viviane foi morta pelo próprio marido na frente da filha do casal, de apenas três anos de idade. O corpo chega a Ortigueira, região Central do Paraná, apenas no final desta tarde. O enterro será realizado nesta sexta-feira

O crime ocorreu na noite de sexta (16) na cidade de Newark, distante 17 quilômetros de Nova Iorque. O crime foi cometido por Elias Prodelik, amigo de infância e atual marido de Viviane após uma discussão. O casal estava formalmente separado há dois meses e, em uma visita à filha, Prodelik pediu para dormir na casa da ex-mulher e a briga começou, culminando com um golpe de faca fatal.

Prodelik confessou o crime e está preso. A filha do casal, que testemunhou o crime e foi encontrada ensangüentada pela Polícia, está com um casal de amigos. O pai de Viviane, Antônio Bueno, ainda não sabe como fará e quais dificuldades encontrará para trazer sua neta para o Brasil. Segundo o ParanáTV desta quinta, Bueno viaja para os Estados Unidos na semana que vem.

Bancária que chegou a cursar Direito, Viviane foi para os EUA para trabalhar limpando casas. Há quatro anos em solo norte-americano, ela continuava como imigrante ilegal, mas já tinha até conseguido montar uma empresa de prestação de serviços de limpeza. Prodelik imigrou há sete anos e trabalhava como pintor de pontes.

Caso Carla

Na mesma cidade de Newark, outro caso de polícia envolveu uma paranaense há pouco mais de um ano. Desde 9 de fevereiro de 2006, a estudante Carla Vicentini, 23 anos, está desaparecida. Ela foi vista pela última vez saindo com um homem de um bar perto de onde morava junto com outra brasileira. Desde então, nunca mais foi vista.

A família é de Goioerê, na Região Noroeste do Paraná, e jamais perdeu a esperança de que as autoridades norte-americanas pudessem descobrir o paradeiro da estudante. Mas até esta terça-feira nenhuma pista concreta foi achada.

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