A Justiça do Rio de Janeiro autorizou a exumação do corpo do cantor Tim Maia, morto em 1998, para um exame de DNA. O pedido foi feito por uma suposta filha do artista, que solicita a investigação de paternidade. A decisão é da 19.ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio.
Ela entrou com o pedido na 2.ª Vara de Família da Barra da Tijuca, que permitiu a realização do exame de DNA nos restos mortais do artista em dezembro passado. Contudo, os herdeiros do cantor, irmãos e seu filho, Carmelo Maia, recorreram da decisão, alegando que eles próprios poderiam fornecer o material para o exame. Os desembargadores, no entanto, consideraram que "o exame de DNA realizado em parentes de primeiro grau não possui a mesma precisão do que aquele realizado no próprio genitor".
Além disso, o relator do processo, o desembargador Guaraci de Campos Vianna, rejeitou a alegação de que a exumação do corpo, após 12 anos de morte, seria um desrespeito. "Na verdade, a vida do consagrado artista é um espelho e o que se vê através dele são as suas obras, músicas principalmente. A exumação do seu cadáver não causará qualquer sacrifício insuportável, dor ou trauma como argumenta a agravante", afirmou.
Escalada de crises do governo Lula desengaveta a pauta do semipresidencialismo
Como o acordo MEC-USAID, feito durante a ditadura militar, impactou a educação brasileira
Malafaia diz ser contra impeachment de Lula e que manifestações devem focar em anistia
Governo Lula revê medida que prejudicaria 4 mil médicos contratados na gestão Bolsonaro
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora