O corpo do ilustrador curitibano Carlos Alberto Noviski – que morreu na tarde de sábado (4), após sofrer uma parada cardiorrespiratória – será cremado. O velório foi realizado na tarde de domingo (5), na capela do Cemitério Municipal São Francisco de Paula, em Curitiba, onde familiares e amigos prestaram as últimas homenagens ao cartunista. Noviski faleceu em decorrência de uma parada cardiorrespiratória, sofrida pouco depois de ele ter recebido alta. Aos 49 anos, ele havia sido submetido a uma cirurgia bariátrica.
Após o velório, o corpo foi levado ao Crematório Berti, que fica no Cemitério Pedro Fuss, em São José dos Pinhais (na Grande Curitiba). Segundo o gerente do cemitério, Jair Francisco, a cremação deve ocorrer ao longo desta semana e a família ainda não revelou que destino dará às cinzas do artista curitibano. “Será feita uma cerimônia fechada e restrita à família de entrega das cinzas”, disse Francisco.
Carreira
Ao longo de sua carreira, Noviski passou pelos jornais Gazeta do Povo e O Estado do Paraná, além de alguns jornais sindicais. Nos últimos anos, vinha atuando no Instituto Pró-Cidadania de Curitiba (IPCC). O ilustrador havia se formado em desenho industrial no antigo Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR) na década de 1980.
O cartunista da Gazeta do Povo Ademir Paixão era amigo de longa data de Noviski e lamentou a perda. “Ele era um bom chargista e um excelente amigo. Seu humor aguçado não media consequências e vai fazer falta”, relatou. Marco Jacobsen, que é cartunista na Folha de Londrina, trabalhou com Noviski desde 1986. “Era um grande cartunista com uma crítica sempre constante e consciente. E de fino trato. Uma pessoa dócil e bem humorada”, disse.
A prefeitura de Curitiba postou homenagem a Noviski em seu perfil do Facebook : “Carlos Noviski foi um artista brilhante. Gerações de curitibanos ainda vão ouvir falar dele”. Afinal, foi ele o artista que transformou a capivara em uma linha de produtos cujas vendas financiavam ações sociais na cidade.