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Cerca de 400 pessoas passaram a madrugada ao lado do corpo da freira | Haroldo Abrantes/Ag.  A Tarde/AE
Cerca de 400 pessoas passaram a madrugada ao lado do corpo da freira| Foto: Haroldo Abrantes/Ag. A Tarde/AE

Cerca de 400 fiéis passaram a madrugada de quarta-feira na igreja da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Salvador (BA), em uma vigília em homenagem a Irmã Dulce. Uma missa solene foi celebrada pelo arcebispo-primaz do Brasil, dom Geraldo Majella Agnelo. O evento, no qual os restos mortais – relíquias, segundo os católicos – de Irmã Dulce foram expostos, foi uma etapa do processo de beatificação da religiosa. Após a missa, o corpo de Irmã Dulce foi sepultado em definitivo, na Capela das Relíquias, construída dentro da mesma igreja. O local vai ficar aberto a visitas, mas o túmulo da religiosa será mantido lacrado.Em abril do ano passado, o Papa Bento XVI assinou o decreto que elevou o "anjo bom da Bahia", co­­mo era conhecida Irmã Dulce, morta em 1992, à condição de venerável, o primeiro passo no processo de canonização. Segundo a sobrinha de Dulce – e coordenadora das Obras Sociais Irmã Dulce – Maria Rita Pontes, a expectativa é que a beatificação da religiosa seja aprovada até o fim do ano e reconhecida pelo Papa no início do ano que vem.

A elevação de Irmã Dulce à condição de beata tem como base um milagre ocorrido em Sergipe e validado juridicamente pela Santa Sé em 2003. Após a beatificação, o Vaticano precisa reconhecer mais um milagre atribuído à religiosa para que ela possa ser considerada santa.

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