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Corpos não identificados encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Apucarana serão automaticamente transferidos para a unidade de Londrina. Desde a semana passada, a geladeira que conserva os corpos está sem funcionar, por falta do motor que faz a refrigeração da câmara, segundo a assessoria de imprensa da Polícia Científica do Paraná. Um equipamento reserva estava sendo utilizado, mas teve que ser devolvido ao dono – o motor era emprestado .

O motor original do refrigerador estragou em fevereiro e foi enviado para o conserto. O dinheiro necessário para o reparo, cerca de R$ 4 mil, ainda não havia sido liberado até este domingo (20). De acordo com a assessoria da Polícia Científica, o orçamento está em tramitação no governo do Estado, e não há previsão para que a manutenção seja realizada. Por isso, o motor voltou ao IML de Apucarana no mesmo estado.

O dono do motor emprestado ao IML requisitou o equipamento de volta na semana passada. "Esse senhor fez a retirada para arrumar o motor antigo e não saiu a verba para arrumar. Durante essa semana ele precisou do motor dele, que era reserva, para usar em outra geladeira. Ele devolveu o nosso motor antigo, que não tem condições de uso, e por isso a geladeira está desativada", explicou Áureo Silva Filho, perito do IML, em entrevista à RPCTV.

Segundo o perito, vários orçamentos para o conserto do motor foram enviados à sede do IML paranaense, em Curitiba. Assim, o atendimento aos 17 municípios da área de abrangência do instituto no Vale do Ivaí está comprometido. Até a tarde deste domingo o IML de Londrina não havia recebido nenhum cadáver transferido da unidade de Apucarana.

Falta de estruturaA proximidade entre os dois municípios foi o fator decisivo na escolha de Londrina como destino provisório dos cadáveres não identificados. A unidade sofre com a falta de estrutura, e uma nova sede, orçada em cerca de R$ 5 milhões, não tem prazo para sair do papel. O local já está definido – às margens da Avenida Dez de Dezembro. Por enquanto, os serviços de reconhecimento de corpos e a realização de exames são feitos quase que de maneira improvisada, como apontou reportagem do JL.

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