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Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), que administra o sistema penitenciário do Paraná, informou que encaminhou as denúncias à Corregedoria da Policia Militar e à diretoria do Departamento de Execução Penal (Depen) do estado “para as providências cabíveis”.

“Como é de praxe, todos os casos de denúncias que chegam ao conhecimento da pasta, incluindo aqueles de supostas torturas, são investigados e os responsáveis, sejam agentes penitenciários ou policiais, punidos com o rigor necessário, segundo legislações vigentes”, garantiu a Sesp.

Os deputados também devem ouvir os presos. A comissão de direitos humanos da Assembleia Legislativa do Paraná vai vistoriar a Penitenciária Estadual do Paraná I (PEP-I), onde os 62 presos teriam sido torturados. Os deputados consideram imprescindível a apuração rigorosa dos fatos.

“Impressiona não só o número de detentos torturados, como a violência empregada contra esses presos. Estamos vivendo um momento em que as pessoas parecem estar num processo paranoico, como se torturar presos resolvesse o problema da violência fora das penitenciárias”, disse o presidente da comissão, deputado Tadeu Veneri (PT).

O Ministério Público do Paraná recebeu o relatório e o encaminhou para à Promotoria de Execução Penal de Piraquara, que analisa providências a serem tomadas.

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