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A Corregedoria da Polícia Civil de Goiás será responsável pelas investigações da morte do pedreiro Adimar Jesus da Silva, 40 anos, assassino confesso de seis jovens em Luziânia, cidade goiana no Entrono do Distrito Federal, em janeiro. Ele foi encontrado morto na cela onde estava preso, na tarde de domingo (18), com uma corda feita com um lençol amarrada no pescoço. O delegado responsável pelo inquérito, Josuemar Vaz de Oliveira, afirmou que a polícia acredita que Adimar tenha cometido suicídio.

Segundo o delegado, a corregedoria vai investigar o caso, porque a morte ocorreu dentro da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc) – uma unidade da Polícia Civil. "Acreditamos que ele tenha cometido suicídio, mas precisamos investigar as circunstâncias."

Segundo o delegado, o corpo de Adimar está sendo examinado na manhã desta segunda-feira (19) pelo Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia. Após os exames, ele será entregue à família. Josuemar não soube informar se o corpo do pedreiro será enterrado em Luziânia, cidade onde ele morava.

Josuemar também disse que a morte de Adimar não deve atrapalhar as investigações sobre as mortes dos adolescentes e que a polícia continua a trabalhar com a hipótese de que o pedreiro cometeu os seis crimes sozinho. "Até o momento, tudo leva a crer que os jovens foram até o local do crime voluntariamente. Não acreditamos que Adimar tenha recebido ajuda de outra pessoa para assassinar os garotos", pondera.

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