Nessa época de tempestades de verão, costumam se acirrar os ânimos entre os moradores de ruas com árvores grandes e a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba, órgão responsável pela autorização de poda e corte da vegetação urbana. Os cidadãos reclamam da burocracia e da demora na análise dos casos, enquanto o poder público se defende com o argumento de que o município tem canais eficientes, capazes de executar o serviço num prazo razoável.
A Gazeta do Povo acompanhou dois casos concretos de leitoras que nos remeteram mensagens sobre o assunto. A primeira foi publicada na Coluna do Leitor de terça-feira passada. Annette Brauer se queixava de ter negada a autorização para cortar uma paineira gigante no terreno da sua mãe, no bairro São Lourenço.
Em resposta, a assessoria da Secretaria Municipal do Meio Ambiente informou que a cidadã foi atendida em duas solicitações anteriores, em 2002 e 2004. "Dessa vez, ela pediu para cortar uma aroeira e uma paineira de grande porte", confirmou a secretaria. "O corte da aroeira foi autorizado, mas o da paineira não, porque ela apresenta bom estado fitossanitário." Segundo a assessoria, a moradora tem agora a opção de recorrer à Câmara Técnica do Conselho Municipal do Meio Ambiente, que se reúne sempre na última quinta-feira do mês.
"O conselho é o órgão máximo no julgamento de recursos das decisões técnicas da secretaria e julga todos os pedidos encaminhados até dez dias antes de cada reunião", informa a secretaria. Se o recurso de Annette Brauer for apresentado até o próximo dia 14, ele será analisado na reunião do dia 24 de novembro.
O outro caso foi enviado também na semana passada pela empresária Daisy Martinelli. Moradora no prédio de número 3.677 da Avenida Silva Jardim, ela se queixa da ausência de resposta por parte da prefeitura em relação a um pedido para podar duas grandes árvores, que segundo ela estão pegando nos fios e, em dias de temporal, chegam a bater nas janelas do edifício. "O pedido foi protocolado no dia 3 de setembro, mas até agora nem resposta obtivemos", conta ela. "Quando cai um temporal, a nossa alternativa é rezar para que os galhos não façam vítimas."
A prefeitura responde que os pedidos de poda de árvores localizadas em vias públicas demoram em média 60 dias para ser atendidos, porque primeiro deve ser feita uma vistoria para ver qual serviço e que tipo de equipamento será necessário.
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