Com o término do período eleitoral, os trabalhos na Assembléia Legislativa do Paraná retornam à normalidade. E a CPI dos Grampos - que havia sido instalada dia 12 de setembro para apurar o suposto envolvimento do policial civil Délcio Rasera, preso por escuta telefônica ilegal, com o governo do estado - também deve voltar à ativa.
A previsão é de que a partir desta quarta-feira (8), a CPI dos grampos já tenha definidos os nomes de seus participantes para que possa começar a funcionar.
Na sessão da Assembléia realizada na quarta-feira (1) pela manhã, antes do recesso do feriadão de Finados, deputados da oposição requereram a retomada dos trabalhos da CPI.
O presidente em exercício da Assembléia, deputado Pedro Ivo Ilkiv (PT), concedeu prazo de uma semana para os trâmites normais de funcionamento de Comissão Parlamentar de Inquérito: cada partido deve indicar um representante para participar da CPI.
A partir de então, os participantes decidem quem serão o presidente e o relator da Comissão, que terá 120 dias para apurar os fatos.
A CPI dos Grampos havia sido instalada dia 11 de outubro, em meio ao escândalo das revelações de que Délcio Rasera faria escutas telefônicas de políticos. Mas, por causa do esvaziamento das sessões da Assembléia no período eleitoral, no dia seguinte à instalação da CPI - sob protestos da base governista, que considerou a instalação uma manobra eleitoreira - as sessões foram suspensas e os trabalhos da Comissão nem chegaram a ser iniciados.
Leia as reportagens sobre o caso Rasera.
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