Brasília (AE) A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios trata como segredo de Estado a descoberta de nomes de assessores de deputados que teriam recebido dinheiro de uma corretora supostamente envolvida no esquema de perdas e ganhos dos fundos de pensão. A descoberta pode envolver até dez novos nomes de deputados e revelar que alguns parlamentares da base governista recebiam dinheiro oriundo de alguns fundos de pensão, e não apenas do esquema operado pelo publicitário Marcos Valério de Souza em parceria com o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
"Nós já descobrimos alguns assessores e agora estamos, cuidadosamente, checando os CPFs. Já temos 80% de certeza do envolvimento de um número que pode chegar até dez deputados. Mas só vamos revelar algum nome quando tivermos 100% de certeza", disse um dos investigadores da CPI dos Correios.
A corretora chamou atenção ao entrar com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir a quebra de seu sigilo bancário, como tinha requerido a CPI. Depois de acirradas disputas judiciais, o sigilo acabou liberado. A partir disso, a CPI identificou um movimento estranho de alguns deputados, que passaram a ter interesse nos detalhes das informações bancárias. Descobriu-se, então, que o assessor de determinado deputado tinha realmente recebido um montante da corretora.
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