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Tragédia aérea

CPI ouve diretores da TAM e da Anac

Volante Valencia volta com moral e a confiança do treinador Antônio Lopes | Albari Rosa / Gazeta do Povo / Arquivo
Volante Valencia volta com moral e a confiança do treinador Antônio Lopes (Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo / Arquivo)

Brasília – A CPI do Apagão Aéreo na Câmara promoverá hoje duas audiências para discutir o acidente com o Airbus A320 da TAM, ocorrido em São Paulo há uma semana e que resultou na morte de cerca de 200 pessoas.

Às 9 horas, os deputados da CPI vão ouvir e debater a crise aérea e o acidente com o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Mílton Zuanazzi. Às 15 horas será ouvido o vice-presidente técnico da TAM Linhas Aéreas, Ruy Amparo.

A deputada Luciana Genro (PSol-RS), integrante da CPI, informou que levará à audiência um representante das famílias de vítimas do acidente com o Airbus, Eurípedes Conceição, que era namorado da jornalista Kátia Escobar, passageira do avião. Segundo a deputada, os parentes desconfiam de que não há 16 legistas trabalhando no Instituto Medico-Legal (IML) em São Paulo para a identificação dos corpos.

A visita dos integrantes da CPI do Apagão ao Centro Tecnológico da TAM ontem, em São Carlos (SP), frustrou os parlamentares. Nenhum dos 60 Airbus da TAM estava em manutenção, causando insatisfação aos deputados.

Mesmo sem Airbus, os parlamentares aproveitaram para aprender a respeito dos trabalhos técnicos que são feitos na oficina e para antecipar algumas medidas que serão tomadas pela CPI. Depois da chegada das degravações da caixa-preta, a intenção é convocar na comissão uma grande sessão de acareação entre representantes da Anac, da Infraero, da Aeronáutica e da TAM.

Depois de cinco horas de visita, os parlamentares se convenceram de que a superoficina realiza um bom trabalho.

Os pilotos da TAM José Eduardo Batalha Brosco e Paulo Marcelo Souza Soares – que voaram com o mesmo Airbus A320 dois dias antes da tragédia – prestaram depoimento ontem à tarde no 27.º Delegacia Policial. Eles relataram que apesar do defeito no reverso número 2, a aeronave estava em perfeitas condições de vôo e também fizeram duras críticas à pista de Congonhas.

Pela manhã, dois técnicos da Infraero que "examinaram" a pista principal de Congonhas horas antes do acidente prestaram depoimento. Os coordenadores de prevenção em emergência Esdras Barros e Agnaldo Molina contaram que apesar de molhada a pista não apresentava poças de água.

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