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Crise Aérea

CPI quer que Galeão cubra vôos de Congonhas

Rio – Uma comitiva de deputados da CPI do Apagão Aéreo vistoriou ontem dois aeroportos do Rio. No Aeroporto Internacional Tom Jobim (antigo Galeão), a presidente interina da CPI, a deputada federal Solange Amaral (DEM-RJ), disse que cobrará do ministro da Defesa, Nelson Jobim, a transferência de vôos do Aeroporto de Congonhas para o Aeroporto do Galeão que, de acordo com a Infraero, teria capacidade para atender 15 milhões de passageiros por ano e recebe 9 milhões. "O terminal 1 é outro setor que cobraremos investimentos do governo federal, pois funcionou muito bem durante o Pan, mas nunca recebeu em 31 anos de operação uma reforma", disse a deputada.

A Infraero informou que as obras com recursos garantidos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) para o Galeão estão orçadas em R$ 100 milhões e são destinadas para obras em pátios de manobras e pistas. A estatal informou que as obras começaram ontem, pois a primeira parcela de R$ 31 milhões já foi liberada pelo governo federal. As obras no Terminal 1, cujo setor internacional está fechado desde 2002 após a inauguração do Terminal 2, custariam outros R$ 100 milhões, de acordo com a Infraero.

No Aeroporto de Jacarepaguá, utilizado apenas pelo aeroclube local e vôos executivos em pequenas aeronaves, os parlamentares ouviram os esclarecimentos do Superintendente Leste da Infraero, Pedro Azambuja, sobre as notícias de que empresa aérea Team pretendia operar regularmente vôos para o aeroporto do Campo de Marte em aviões bimotores tchecos. "Os pedidos da empresa foram negados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), pois uma portaria impede vôos regulares neste aeroporto", informou Azambuja.

A ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu entrou ontem no Supremo Tribunal Federal (STF) com mandado de segurança para não ter seus sigilos bancário, fiscal e telefônicos investigados pela CPI do Apagão Aéreo do Senado.

Na ação, os advogados de Denise alegam que a quebra dos sigilos não teve fundamentação nem se apóia em fatos concretos Por isso pedem que o STF suspenda a eficácia da decisão da CPI de quebrar seus sigilos. Caso a comissão já esteja de posse das informações, os advogados pedem que o Supremo obrigue o Senado a destruir os documentos.

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