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Brasília – A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a máfia dos sanguessugas já tem provas para confirmar a participação de cerca de 80% (pelo menos 89) dos 112 parlamentares e ex-congressistas acusados de envolvimento no escândalo da venda de ambulâncias superfaturadas. O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-presidente da CPI, afirmou que as provas incluem gravações telefônicas e cópias de depósitos bancários, entre outros documentos.

Na relação, quatro são paranaenses: Iris Simões (PTB) e os deputados Santos Filho (PFL), Basílio Villani (PSDB) e Márcio Matos, que era do PTB. A relação dos 112 nomes foi divulgada no último fim de semana pela revista Veja.

Até agora, a CPI notificou apenas os 57 parlamentares que estão sendo investigados pelo Ministério Público e pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Jungmann informou, no entanto, que ainda ontem iria apresentar um requerimento para que a comissão notificasse os outros 55 denunciados em depoimento à Justiça pelo empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, acusado de chefiar o esquema.

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