Polícia busca o responsável por morte de psicóloga
- RPC TV
A cremação do corpo da psicóloga e professora Telma Fontoura, de 53 anos, prevista para ocorrer no fim da tarde desta terça-feira (13) em Campina Grande do Sul, na região metropolitana, foi suspensa.
A informação foi confirmada por familiares de Telma que relataram que o corpo passará por novos exames no Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba. A psicóloga foi encontrada morta na segunda-feira (12) no balneário de Shangri-lá, em Pontal do Paraná, no Litoral do estado.
Os exames do IML devem auxiliar as autoridades que investigam a autoria e a motivação do crime contra a mulher. Telma saiu para fazer uma caminhada na tarde do último domingo (11) e não voltou mais. O corpo dela foi localizado um dia depois enterrado na areia a uma distância de aproximadamente três quilômetros da casa da família, em uma área onde não há moradores.
Após o corpo de Telma ter sido encontrado, foi levado para o IML de Paranaguá. Um laudo deve apontar se a psicóloga sofreu violência sexual ou não. O resultado deve ficar pronto em até 30 dias.
Segundo o delegado de Pontal do Paraná, José Antônio Zuba, já existem dois suspeitos pelo crime. Um deles está sendo monitorado pela polícia e outro ainda não foi localizado. Nesta terça-feira, quatro pessoas foram ouvidas pelas autoridades.
A polícia trabalha com a possibilidade de a mulher ter sido morta por um desconhecido ou então por uma pessoa que era conhecida dela, porém, não da família. Não há indícios de crime passional, de acordo com o delegado.
Local conhecido
Telma Fontoura conhecia muito bem o balneário de Shangri-lá, onde acabou assassinada. Amigos dela relatam que a mulher frequentava o local no Litoral do Paraná há muitos anos.
Um dos vizinhos da psicóloga na região, Antônio Manoel Bernett, conta que a família de Telma possui casa no balneário há pelo menos 20 anos e que muitos moradores da região conheciam a mulher desde a infância. Há dois anos, Telma havia comprado um sobrado para ela no balneário. "Era uma pessoa conhecida em Shangri-lá. Ela sempre fazia caminhadas pela praia e fomos surpreendidos quando soubemos do caso", diz Bernett.
Além de familiares e conhecidos de Telma no Litoral, muitos amigos e alunos dela compareceram ao velório realizado nesta terça-feira (13) na Capela Vaticano Esmeralda, no bairro São Francisco, em Curitiba.
Telma lecionava na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) há 27 anos. Ela era divorciada e tinha uma filha de 18 anos com quem vivia em um apartamento na capital.
Currículo
Atualmente, a psicóloga coordenava um grupo de pesquisa sobre a amamentação no Hospital Maternidade Alto Maracanã, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. O projeto teve início em 2008.
Telma era formada em Psicologia. Graduou-se em 1980 pela PUCPR, dois anos depois concluiu o curso de especialização em "Disfunções Neuropsico Sociais e o processo ensino aprendizagem" pela mesma instituição. Em 1983, a psicóloga terminou sua segunda especialização, desta vez em "Psicologia Clínica e Psicoterapia da Infância", pelo Instituto Lausane.
A professora também obteve o título de mestre em "Psicologia da Infância e Adolescência" pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) no ano 2000.
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