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As apreensões de cigarros ilegais no Paraná, nos primeiros seis meses deste ano, já representam 68% do total apreendido em 2004. Os dados são da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF). A intensa fiscalização nas fronteiras com o Paraguai e com o Mato Grosso do Sul é o principal fator desse avanço.

Nas 133 operações realizadas pela ABCF no primeiro semestre de 2005, 61 pessoas foram presas em flagrante e aproximadamente 1.500 foram indiciadas. Mais de 30 mil caixas de cigarro foram apreendidas nas 30 cidades paranaenses fiscalizadas.

Terceiro colocado no ranking nacional de venda e consumo de cigarros contrabandiados, o Paraná perde anualmente 150 milhões de reais em arrecadação de impostos. "A ilegalidade acontece tanto por contrabando de marcas estrangeiras que entram ilegalmente no país quanto porfalsificação de marcas brasileiras", lembra o diretor da ABCF, Rodolpho Ramazzini.

Segundo o diretor, no Brasil são 12 os fabricantes legalizados, enquanto que no Paraguai, por exemplo, são 36. "Nós fiscalizamos todo o território nacional, porém, mesmo sabendo que os cigarros do Paraguai não seguem regras seguras de fabricação, só podemos autuá-los quandoentram no Brasil, pois lá eles são legais", diz Ramazzini.

Sendo o cigarro o principal alvo de falsificação e contrabando no país, sua participação no mercado ilegal é de cerca de 30% sobre o volume total das vendas. No Paraná, esse número caí para 16%.

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