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O ritmo de crescimento da população de Curitiba e da região metropolitana (RMC) diminuiu nos últimos dez anos na comparação com o período entre os anos de 1991 e 2000. O estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (Ipea), na quinta-feira (28), revela que a taxa de crescimento populacional da RMC entre 2000 e 2010 foi de 1,36% ao ano, contra 3,11% ao ano, de 1991 até 2000.

Com o crescimento, a população de Curitiba e RMC chegou a 3.168.980 habitantes. Desses, 2.916.648 estão nas cidades, o que representa uma taxa de urbanização de 92%. Em 2000, a população era de 2.768.394 e a taxa de urbanização de 91,2%. Em 1991, havia 2.101.681 habitantes.

Mesmo com a queda no crescimento anual da RMC, o índice ainda está acima da média nacional. Segundo o Ipea, entre as 36 regiões metropolitanas pesquisadas, a taxa de crescimento nos últimos dez anos foi de 1,22% ao ano. No período anterior, entre 1991 e 2000, o crescimento foi de 1,96%.

A região metropolitana com maior crescimento populacional relativo nos últimos dez anos foi a da Foz do Rio Itajaí, em Santa Catarina, composta pelos municípios de Balneário Camboriú, Camboriú, Itajaí, Navegantes e Penha. Com um crescimento de 3,24% ao ano, a população das cinco cidades que formam o núcleo da região metropolitana passou de 319.389, em 2000, para 439.512, em 2010.

Entre as capitais, a região metropolitana de Macapá (que também inclui a população da cidade), no Amapá, registrou o maior crescimento. A alta no índice populacional foi de 3,21% ao ano, nos últimos dez anos. A população no local passou de 363.747 pessoas, em 2000, para 499.116, em 2010.

A única região metropolitana que registrou diminuição no número de habitantes foi a de Lages, em Santa Catarina, onde a população passou de 174.708, em 2000, para 171.531, em 2010, uma redução de 0,18%.

Com o estudo, as maiores populações do país, incluindo regiões metropolitanas, em números absolutos são: São Paulo (19.672.582), Rio de Janeiro (11.542.830), Belo Horizonte (4.882.977), Porto Alegre (3.960.068), Recife (3.688.428), Fortaleza (3.610.379), Salvador (3.574.804) e Curitiba (3.168.980). A maior região metropolitana de uma cidade que não é capital do estado é a de Campinas, que tem 2.798.477 de habitantes. O Distrito Federal aparece com 3.760.918 pessoas, mas é considerada uma região integrada de desenvolvimento (região metropolitana que transcende os limites estaduais).

Londrina

Londrina e região metropolitana apresentaram um crescimento abaixo da média nacional nos últimos dez anos. A população que era de 678.032 habitantes, em 2000, passou para 764.258, em 2010, um crescimento de 1,2% ao ano. O número de pessoas nas cidades compreende 95,8% do total (731.875).

Entre 1991 e 2000, a população da região cresceu 1,7% ao ano, também abaixo da média nacional para o período, que foi de 1,96%. Maringá

Maringá e região metropolitana registraram o maior crescimento relativo entre as três áreas paranaenses consideradas no estudo do Ipea. A população, que era de 517.490 habitantes em 2000, passou para 612.617 no ano passado. Desse total, 587.971 (96%) estão nas cidades. O crescimento para o período é de 1,7% ao ano.

Apesar do aumento, o crescimento é inferior ao registrado entre 1991 e 2000, quando o índice alcançou 2,26% ao ano. Em 1991, Maringá e região concentravam uma população de 423.173 pessoas.

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