A criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar supostas irregularidades no uso de recursos públicos repassados a organizações não-governamentais foi adiada para a próxima semana.

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Um artigo do Regimento Interno da Assembléia Legislativa do Paraná que fala sobre a composição da CPI foi o entrave. Isso porque, o autor do projeto, Fábio Camargo (PTB), que já havia apresentado seu nome como presidente, não pode fazer parte da comissão. A legenda (PTB) por ter apenas três deputados não pode indicar nomes para a composição da CPI, conforme o regimento interno da Casa.

Para que Camargo possa assumir como um dos sete integrantes da comissão alguém tem que sair. "Existe possibilidade do PMDB abrir mão de uma vaga para o Fábio. Vamos consultar a bancada", disse o líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB). "Tem que haver uma negociação", completou. O deputado Fábio Camargo considera certa sua participação na comissão e disse que o PMDB se comprometeu a indicar seu nome.

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Os nomes já indicados para a CPI são Cleiton Kielse (PMDB), Ney Leprevost (PP), Péricles de Mello (PT), Plauto Miró Guimarães (PFL), Fernando Ribas Carli Filho (PSB) e Luiz Fernandes Litro (PSDB). A partir da instalação, a comissão tem 120 dias para concluir os trabalhos.