Uma criança de 2 anos que estava no ônibus que transportava mais de 50 bolivianos que entravam irregularmente no Brasil morreu ontem no Hospital Regional João de Freitas, em Arapongas. Glasiavieu Manani sofreu traumatismo craniano e estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A mãe do garoto, Adela Manani, escapou ilesa no acidente.
O Instituto Médico Legal (IML) de Londrina conseguiu ontem identificar outras duas vítimas do capotamento. Sônia Vicky Chipana Huaylluco, 21 anos, e Ademar Raymi Gonzáles, 4 anos, morreram no local do acidente. A primeira vítima identificada no IML foi Cecílio Fiesta Gutierrez, 24 anos.
Mais de 30 bolivianos permanecem internados no Hospital Regional João de Freitas e na Santa Casa de Arapongas. Cinco estão em estado grave, mantidos em unidades de terapia intensiva. Outras cinco crianças ainda vão passar por procedimentos cirúrgicos.
As crianças que receberam alta foram encaminhadas ao Conselho Tutelar de Arapongas e os adultos estão sendo alojados na Casa de Apoio, uma entidade assistencial do Município. Ontem, funcionários da Embaixada da Bolívia em Brasília mantiveram contatos com os dois hospitais para obter informações sobre as vítimas do acidente. Eles adiantaram que irão colaborar com as autoridades brasileiras para repatriar os bolivianos.
Motoristas
A Polícia Federal, por meio do delegado Kandy Takahashi, de Londrina, autuou em flagrante ontem os três motoristas, da Aruama Turismo, de Foz do Iguaçu. Eles foram indiciados e podem ser condenados a até três anos de prisão.
Os motoristas são acusados de introduzir e transportar os bolivianos em território brasileiro, sem a devida regulamentação. Os três prestaram depoimento na delegacia da Polícia Federal e foram liberados em seguida, mediante o pagamento de fiança. A Aruama Turismo foi multada em R$ 36 mil.
O ônibus em que viajavam os bolivianos se acidentou na madrugada de anteontem, na PR-444, trecho do parque industrial de Arapongas. O veículo saiu de Foz do Iguaçu, na noite de quarta-feira, com destino a São Paulo, onde o grupo iria trabalhar numa facção (terceirização de mão-de-obra) de confecções.
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