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O garoto Cristiano Soares, de 2 anos, desapareceu no dia 25 de novembro em Santo Antônio da Platina, o Norte Pioneiro | Arquivo da família/reprodução
O garoto Cristiano Soares, de 2 anos, desapareceu no dia 25 de novembro em Santo Antônio da Platina, o Norte Pioneiro| Foto: Arquivo da família/reprodução

Caso João Rafael segue sem solução

Cercado de mistérios, o desaparecimento de João Rafael Kovalski completou três meses. O menino de 2 anos sumiu em uma manhã de sábado, na zona rural de Adrianópolis, cidade do Vale do Ribeira, a 120 quilômetros de Curitiba. Desde então, milhares de pistas surgiram, com várias linhas de investigação, mas sem nenhuma perspectiva de desfecho.

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A Polícia Civil investiga o paradeiro do menino Cristiano Soares, de 2 anos, que desapareceu da casa da família em uma propriedade rural de Santo Antônio da Platina, no Norte Pioneiro, na segunda-feira (25). A mãe da criança, a dona de casa Graciele Marcolino, 19, que estava com o garoto quando ele desapareceu está presa desde a noite de terça-feira (26), depois que a Justiça decretou a sua prisão temporária.

Conforme informações prestadas pela família à polícia, o menino teria desaparecido por volta das 11 horas de segunda-feira, quando o pai da criança, o caseiro Amarildo Soares, 34, chegou em casa para almoçar e não encontrou o filho. Segundo Soares, a mãe do menino estaria na casa, deitada na sala, e não teria percebido o desaparecimento. Durante as buscas realizadas na propriedade rural, Graciele Marcolino se mostrou confusa e com comportamento alterado, ora se preocupando com a integridade da criança ora aparentando insegurança durante depoimento informal prestado à polícia.

O delegado Tristão Borborema de Carvalho Filho, que investiga o caso, revelou que a mãe chegou a mencionar sobre a existência de uma mulher que teria pedido a criança a ela, mas caiu em contradição ao relembrar sobre a última vez que teria visto a suspeita. Ao delegado ela teria dito que o último contato com a mulher ocorreu há mais de um ano. Entretanto, enquanto acompanhava as equipes nas buscas na propriedade, a mãe revelou ter encontrado a mulher dentro de um ônibus no terminal rodoviário de Santo Antônio da Platina, há cerca de um mês.

A contradição e as pistas encontradas por um cão farejador que indicam que a criança pode ter sido levada por alguém conhecido da propriedade até a estrada, onde há marcas recentes de que um carro parou no local, fizeram o delegado pedir a prisão da mãe.

Ontem à tarde, Graciele, que tem origem indígena, prestou novo depoimento, mas negou saber o paradeiro do filho. No entanto, o delegado Tristão Borborema já pediu a quebra do sigilo telefônico da mulher para saber com quem ela manteve contato nas últimas semanas.

Enquanto isso, a polícia intensificou as buscas na região pelo menino. Na terça-feira (27), uma equipe da Polícia Civil esteve na Aldeia Indígena Laranjinha, em Santa Amélia, distante cerca de 60 quilômetros de Santo Antônio da Platina, em busca do garoto. Na comunidade vivem parentes da mãe do menino, inclusive o avô dele, que não foi localizado. A polícia investiga se a criança pode estar com algum parente da mãe.

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