Uma criança de um ano de idade morreu em um incêndio que atingiu um orfanato, no início da noite desta quarta-feira (28), em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba. Conhecida como Casa Lar, a entidade de apoio fica à Rua Coronel João Cândido de Oliveira, no bairro Taboão, e abrigava 16 crianças. Segundo a Polícia Militar (PM), a vítima é do sexo feminino e morreu carbonizada.
O fogo começou por volta das 18h30, depois que uma das crianças teria atingido uma lâmpada com uma bola, provocando um curto-circuito. O incêndio atingiu o telhado e só foi percebido depois que o madeiramento em chamas começou a cair junto com telhas. O primeiro socorro foi feito por agentes da Polícia Civil. A delegacia fica em frente ao orfanato. Os policiais conseguiram entrar no imóvel e resgatar sete crianças.
Minutos depois, dois soldados da 5ª Companhia da PM do município arrombaram uma porta lateral e entraram na casa em chamas, retirando mais oito crianças do local. Os policiais, entretanto, não tiveram tempo de salvar a menina, que estava em outro quarto. "Disseram que um bebê ainda estava lá dentro, mas quando fomos entrar novamente na casa, o teto desabou, pegando fogo", contou o soldado Wilson Esperança Júnior. "Eu já tinha participado de outros salvamentos, mas é muito difícil ver uma criança morrer assim", disse.
Sete viaturas do Corpo de Bombeiros foram destacadas para a operação: quatro caminhões-tanque e uma unidade de busca e salvamentos, além de duas ambulâncias. Às 20 horas, o fogo havia sido controlado, mas a ocorrência ainda não havia sido encerrada.
Segundo a PM, o imóvel onde funciona o orfanato tem 250 metros quadrados e 80% da casa foram destruídos pelas chamas. A construção tinha cômodos de alvenaria e alguns de madeira. O Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto Médico Legal (IML) também foram acionados. Às 20 horas, a criança ainda não havia sido identificada.
Fogo no Noroeste do estado
Um incêndio também destruiu uma construção de madeira no fim da tarde desta quarta, em Umuarama, no Noroeste do estado. Uma criança de menos de dez anos, que estava sozinha em casa, foi quem denunciou a ocorrência do incêndio ao sair correndo e pedir por socorro. No imóvel, além das duas casas onde moravam três famílias, também funcionava uma empresa de mototáxi.
Um dos donos da empresa, Marcos Antonio Mônico, foi quem ouviu a criança gritando em direção à rua. Mônico disse que não era possível fazer mais nada porque o fogo se alastrava rapidamente. Ele acionou os bombeiros, mas as chamas destruíram a casa por completo em poucos minutos. Os 12 mototaxistas e os moradores não ficaram feridos, mas perderam todos os móveis.
O sargento João Roberto, do Corpo de Bombeiros, informou que, além de combater o fogo, o trabalho se concentrou no resfriamento dos prédios vizinhos. As chamas não se alastraram, mas em um dos prédios, janelas chegaram a ficar quebradas. A perícia está apurando as causas do incêndio.
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